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Casa dos Curtas

sábado, 29 de maio de 2010

Banco do Brasil compra Banco Patagônia da Argentina

Em tempo: O Banco Patagônia tem convênio com a Casa do Brasil.

Banco do Brasil compra Banco Patagônia da Argentina
21 de abril de 2010

O grupo controlador do Banco Patagônia anunciou nesta quarta-feira, 21, que vendeu 51% das ações da instituição financeira para o Banco do Brasil por 479,66 milhões de dólares. Os papéis foram adquiridos dos sócios Jorge e Ricardo Suart Milne e Emilio Gonzáles Moreno.

O negócio, que se arrastava desde o fim do ano passado, foi aprovado em reunião da diretoria do banco argentino nesta quarta-feira. Com a compra, o banco federal inicia seu plano de internacionalização que prevê negócios na Argentina, Estados Unidos e demais países com forte presença de brasileiros e companhias nacionais.

De acordo com fato relevante enviado à Comissão Nacional de Valores da Argentina, o BB pagará no ato 40% do valor do negócio (cerca de 191 milhões de dólares) e o restante será pago "em um determinado prazo". Segundo o comunicado ao mercado, o preço sofrerá ajuste entre a data de assinatura do contrato e o fim dos pagamentos em 3,5% anuais.

O Patagônia tem ativos de 2,570 bilhões de dólares, carteira de crédito de 1,163 bilhão de dólares e depósitos de 1,717 bilhão de dólares. A instituição tem 775 mil clientes com 155 pontos de atendimento, 417 caixas eletrônicos e 2.660 empregados.

Aquisição deve reforçar BB no topo – A compra deverá reforçar a posição de liderança do BB no setor bancário no país, reconquistada no final do passado. O posto havia sido perdido pelo Itaú Unibanco em dezembro de 2008, quando ocorreu a fusão que deu origem ao conglomerado. Segundo o ranking ’50 Maiores Bancos e Consolidado do Sistema Financeiro Nacional’, o BB possuía 691,9 bilhões de reais em ativos em dezembro de 2009. Assim, possuía 106,3 bilhões de reais a mais que o segundo colocado. Na terceira colocação, estava o BNDES, com 379,2 bilhões de reais.

Marca do Patagônia não sumirá – O Banco do Brasil não pretende acabar com a marca do argentino Banco Patagônia. O vice-presidente de negócios internacionais, Allan Simões Toledo, disse que a marca local será mantida e há intenção de que os clientes brasileiros do BB possam, no menor tempo possível, usar as 155 agências ou 417 caixas eletrônicos do Patagônia no país vizinho. "Obviamente, ainda não podemos fazer movimentos até as autorizações legais das autoridades argentinas e brasileiras. Mas quando saírem essas autorizações, começaremos um trabalho da área de tecnologia para a integração de redes. O objetivo é que brasileiros possam usar as agências e os caixas eletrônicos do Patagônia. E o inverso também", disse, por telefone de Buenos Aires, o vice-presidente.

Simões explicou que o BB não pretende retirar as ações do Patagônia que são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo e de Nova York. "Os papéis continuarão a ser listados nos dois mercados. O importante é que, após a aprovação das autoridades dos dois países, faremos uma oferta pública com as mesmas condições dadas aos sócios controladores também aos minoritários", afirmou.

Com o fechamento do negócio, o BB se prepara para a mudança de endereço em Buenos Aires. Da antiga agência aberta em 1960 na rua Sarmiento, também no centro da capital argentina, o banco brasileiro vai se mudar para um grande e vistoso prédio a dois quarteirões da Casa Rosada, sede do governo federal. O prédio foi adquirido pelo Patagônia há pouco menos de um ano do inglês HSBC por cerca de US$ 20 milhões. "É um edifício com melhores condições para a nova gestão e vai centralizar toda a direção do banco", diz.

A agência da Sarmiento será fechada no médio prazo e os funcionários, transferidos para a nova sede.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/banco-brasil-compra-banco-patagonia-argentina-551749.shtml

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